A família do mecânico Jackson Lessa dos Santos, 20 anos, acusa policiais da UPP Coroa/Fallet/Fogueteiro de execução em incursão no Morro do Fogueteiro no começo da tarde desta quinta-feira.
Segundo o pai de Jackson, Wilson Pereira dos Santos, 46 anos, o jovem tinha acabado de deixar uma obra onde o ajudava. "Ele saiu mais cedo para pegar um sobrinho na escola. Mataram meu filho à 50 metros de onde eu trabalhava. Larguei tijolo, cimento e corri em direção aos tiros. Ele trabalhava comigo de domingo a domingo", disse Wilson.
Ensanguentada, a irmã de Jadson, Cleisiane Lessa, de 28 anos, contou que o irmão havia ido a um bar comprar biscoito para as filhas. Quando ouviu-se o tiroteio, todos os moradores que estavam na região Largo da Raia correram. No corre-corre, ela afirma que Jadson foi atingido.
- Ele estava caído no chão e nem deram chance de ele dizer que era trabalhador. Ajoelharam ele no chão e atiraram na cabeça dele. Desfiguraram o meu irmão. Eu tentei abraçá-lo pela última vez, mas eles me agrediram. Arrastaram meu irmão já morto como se fosse um bicho e jogaram na viatura - relembrou Cleisiane.
Jackson foi abordado por volta das 15h. Segundo a família, o movimento de crianças e transeuntes na região era intenso. A irmã de Jackson, Cleisiane Lessa, 28 anos, chegou bem depois do crime e tentou abraçar o corpo do irmão, mas foi arrastada por policiais. "Eles me agrediram. Estou toda arranhada. Só queria abraçar meu irmão", contou.
De acordo com Wilson, quando a PM chegou na localidade do 200, dois rapazes correram e os policiais atiraram nas costas de Jackson. O rapaz caiu, pediu para não ser morto e foi executado com, pelo menos, um tiro no rosto. "Desfiguraram meu filho. Quem viu, disse que atiraram cinco vezes", falou o pai. A 6ª DP (Cidade Nova) recolheu as armas dos policiais e investiga o caso. O jovem não tinha antecedentes criminais
Por nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que policiais da UPP Coroa/Fallet/Fogueteiro “depararam-se com um bando em atitude suspeita em um beco no Morro do Fogueteiro. Ao ver os policiais, Jackson Lessa dos Santos, teria atirado contra a patrulha, armado com uma pistola 9 mm, iniciando uma breve troca de tiros”. Afirmam que com ele foi apreendida uma pistola 9 mm, um rádio transmissor e uma quantidade ainda não contabilizada de crack, maconha, cocaína e haxixe.Os demais suspeitos fugiram. Nenhum PM se feriu e o policiamento foi reforçado no local.
Familiares e vizinhos negam que Jadson tivesse envolvimento com o tráfico e acusam os policiais de terem desconfigurado a cena do crime, levando o corpo de Jadson para o Hospital Souza Aguiar para forjar o material contra ele.
Ensanguentada, a irmã de Jadson, Cleisiane Lessa, de 28 anos, contou que o irmão havia ido a um bar comprar biscoito para as filhas. Quando ouviu-se o tiroteio, todos os moradores que estavam na região Largo da Raia correram. No corre-corre, ela afirma que Jadson foi atingido.
- Ele estava caído no chão e nem deram chance de ele dizer que era trabalhador. Ajoelharam ele no chão e atiraram na cabeça dele. Desfiguraram o meu irmão. Eu tentei abraçá-lo pela última vez, mas eles me agrediram. Arrastaram meu irmão já morto como se fosse um bicho e jogaram na viatura - relembrou Cleisiane.
Jackson foi abordado por volta das 15h. Segundo a família, o movimento de crianças e transeuntes na região era intenso. A irmã de Jackson, Cleisiane Lessa, 28 anos, chegou bem depois do crime e tentou abraçar o corpo do irmão, mas foi arrastada por policiais. "Eles me agrediram. Estou toda arranhada. Só queria abraçar meu irmão", contou.
De acordo com Wilson, quando a PM chegou na localidade do 200, dois rapazes correram e os policiais atiraram nas costas de Jackson. O rapaz caiu, pediu para não ser morto e foi executado com, pelo menos, um tiro no rosto. "Desfiguraram meu filho. Quem viu, disse que atiraram cinco vezes", falou o pai. A 6ª DP (Cidade Nova) recolheu as armas dos policiais e investiga o caso. O jovem não tinha antecedentes criminais
Por nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora informou que policiais da UPP Coroa/Fallet/Fogueteiro “depararam-se com um bando em atitude suspeita em um beco no Morro do Fogueteiro. Ao ver os policiais, Jackson Lessa dos Santos, teria atirado contra a patrulha, armado com uma pistola 9 mm, iniciando uma breve troca de tiros”. Afirmam que com ele foi apreendida uma pistola 9 mm, um rádio transmissor e uma quantidade ainda não contabilizada de crack, maconha, cocaína e haxixe.Os demais suspeitos fugiram. Nenhum PM se feriu e o policiamento foi reforçado no local.
Familiares e vizinhos negam que Jadson tivesse envolvimento com o tráfico e acusam os policiais de terem desconfigurado a cena do crime, levando o corpo de Jadson para o Hospital Souza Aguiar para forjar o material contra ele.
- Ele (Jadson) já estava morto. Levaram para o hospital para não ter cena do crime, plantar essas coisas e dizer que ele é bandido. Sempre fazem isso. Ele era trabalhador, sim - afirma Michelle Oliveira, comadre de Jadson.
FONTE:
http://odia.ig.com.br/portal/rio/fam%C3%ADlia-acusa-pms-da-upp-fallet-fogueteiro-de-execu%C3%A7%C3%A3o-1.450160http://extra.globo.com/casos-de-policia/familia-acusa-policia-de-executar-mecanico-na-upp-do-fogueteiro-5153032.html