O sargento do Exército Volber Roberto da Silva Filho, morto de madrugada por policiais civis dentro de um motel, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, é o principal suspeito de ser o "homem-bomba" que provocou a explosão do carro do contraventor Rogério Andrade, em abril, no Recreio dos Bandeirantes.
Ele era investigado pela Delegacia de Homicídios (DH), que apura o atentado. Na explosão, o filho do bicheiro, Diogo Andrade, de 17 anos, morreu. Ele também é investigado por uma outra explosão, que deixou o sargento Rony Lessa, do 9º BPM (Rocha Miranda), sem uma das pernas, em outubro do ano passado. O PM entrou em sua picape, uma Hilux prata blindada, quando uma bomba explodiu debaixo do veículo, 100 metros adiante.
O militar, apontado como o maior comerciante de armas e munição do Rio na atualidade, foi morto na madrugada desta quinta-feira, por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), em um motel da Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Identificado como Volber Roberto da Silva Filho, o sargento do Exército estava em no motel Mirante, um dos mais famosos de Jacarepaguá, e reagiu à prisão. Houve troca de tiros e o homem acabou morto. Com ele, foram apreendidas duas pistolas e um caderno de contabilidade que mostra a movimentação de mais de R$ 750 mil na venda de armas e munição.
Volber já havia sido preso no passado e atualmente estava foragido da Justiça. Investigações mostram que ele fornecia armas e munição para as favelas controladas pelo Terceiro Comando Puro (TCP) e o Comando Vermelho (CV). O material será apresentado na sede da unidade, no Andaraí, na Zona Norte.
Ele era investigado pela Delegacia de Homicídios (DH), que apura o atentado. Na explosão, o filho do bicheiro, Diogo Andrade, de 17 anos, morreu. Ele também é investigado por uma outra explosão, que deixou o sargento Rony Lessa, do 9º BPM (Rocha Miranda), sem uma das pernas, em outubro do ano passado. O PM entrou em sua picape, uma Hilux prata blindada, quando uma bomba explodiu debaixo do veículo, 100 metros adiante.
Morte no motel
O militar, apontado como o maior comerciante de armas e munição do Rio na atualidade, foi morto na madrugada desta quinta-feira, por agentes da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod), em um motel da Taquara, em Jacarepaguá, na Zona Oeste.
Identificado como Volber Roberto da Silva Filho, o sargento do Exército estava em no motel Mirante, um dos mais famosos de Jacarepaguá, e reagiu à prisão. Houve troca de tiros e o homem acabou morto. Com ele, foram apreendidas duas pistolas e um caderno de contabilidade que mostra a movimentação de mais de R$ 750 mil na venda de armas e munição.
Volber já havia sido preso no passado e atualmente estava foragido da Justiça. Investigações mostram que ele fornecia armas e munição para as favelas controladas pelo Terceiro Comando Puro (TCP) e o Comando Vermelho (CV). O material será apresentado na sede da unidade, no Andaraí, na Zona Norte.
Militar já era procurado
Caça a especialista em bombas
Caça a especialista em bombas
Polícia está à procura de homem que promoveu o atentado que matou o filho de Rogério Andrade, na explosão de carro blindado no Recreio. Há suspeitas de que bandido seja o mesmo que fez ataque a sargento da PM ano passado
A explosão do Toyota Corolla blindado do bicheiro Rogério Andrade — que causou a morte de Diogo Andrade, de 17 anos, filho do contraventor, quinta-feira, no Recreio dos Bandeirantes — provocou ontem reuniões de emergência da cúpula da segurança pública no estado. Os encontros tiveram dois objetivos. Primeiro: evitar um banho de sangue na Zona Oeste entre grupos rivais, reacendendo a guerra dos caça-níqueis. O segundo é descobrir se um mesmo especialista em explosivos — ainda sem nome ou rosto conhecidos — está por trás não apenas do ataque na Avenida das Américas, mas também de outro atentado ocorrido seis meses atrás.
Na madrugada de 2 de outubro, o sargento Rony Lessa, do 9º BPM (Rocha Miranda), tinha acabado de entrar em sua picape, uma Hilux prata blindada, quando uma bomba explodiu debaixo do veículo, 100 metros adiante. A investigação do crime ficou a cargo da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae).
A Polícia Civil não fala sobre o caso oficialmente, mas a Delegacia de Homicídios (DH) já pediu informações sobre o inquérito, que ainda não foi concluído. O motivo da demora seria o tipo de explosivo usado na ação, que não foi detectado pelo Esquadrão Antibomba da Core e, por isso, o material arrecadado teria sido enviado para ser analisado fora do Brasil.
No atentado ao sargento, a polícia colheu pistas importantes, como o chip de um celular, bateria e pedaços de imã, que podem indicar que a bomba teria sido acionada por telefone. É por isso que ontem, durante horas, homens do Antibombas procuraram fragmentos nos dois sacos de destroços recolhidos no local do crime. Já se sabe que os dois pinos de metal encontrados não eram de granada, como se especulou, mas sim de extintores de incêndio.
Desta vez, porém, como o carro ficou completamente carbonizado, a análise foi dificultada. “Perdemos algumas provas importantes com a queima de tudo”, explicou um agente.
MOTORISTAS COMO ALVO
Os destroços do Corolla indicam que a bomba foi colocada no chão, na altura dos pedais, possivelmente acoplada debaixo do carro, já que o assoalho ficou destroçado. E tudo indica que o impacto tenha ocorrido de fora para dentro do veículo. Nos dois atentados, quem estava ao volante — o PM Lessa e Diogo — perdeu a perna esquerda. O laudo pericial do ataque ao carro de Rogério só deve sair dentro de 15 dias.
“Você vê pelas fotos que o eixo do carro está dentro do carro e a rebarba está para cima. Ou seja, a bomba estava embaixo e subiu. Se estivesse dentro do carro, o eixo estaria para fora”, explicou um policial civil consultado por O DIA.
Agentes investigam ‘golpe de estado’ de aliados
Além do autor da explosão, a Polícia Civil também tenta chegar a um suspeito de ser o mandante do crime. Além do conhecido rival Fernando Iggnácio, que será intimado a depor, a Delegacia de Homicídios investiga uma possível participação de integrantes do grupo de Rogério, numa espécie de ‘golpe de estado’. A hipótese de a bomba ter sido colocada debaixo do carro reforça a tese de uma suposta conivência de algum aliado.
A DH já começou a analisar imagens captadas por câmeras de prédios próximos ao local do atentado. Segundo os investigadores, as imagens mostram o Corolla explodindo e, em seguida, pegando fogo. De acordo com a polícia, após o atentado, Rogério foi socorrido pelos seguranças que buscaram por socorro.
Eles teriam atravessado a pista e conseguido parar um carro para levar o bicheiro até o Hospital Barra D’or, na Avenida Ayrton Senna. Lá, os PMs foram localizados por agentes da DH. Todos tiveram de prestar depoimento.