sexta-feira, 16 de novembro de 2012

SAIBA TUDO SOBRE A NOVA DROGA DESIRRÉ, CONHECIDA TAMBÉM COMO “ZIRRÊ”, “CRIPTONITA” E “CRACONHA”

Uma nova droga tem invadido as ruas desde de 2008, mais agora começa a ser propagada e espalhada em todo o território brasileiro, é o zirre ou craconha e até criptonita, que possui o efeito de ambas as drogas, ou seja, crack (que já não é uma coisa boa) e maconha (que segundo os próprios traficantes prolongaria o efeito da droga, por causa do relaxamento que a maconha dá ).

Na verdade, ha quem diga que a droga é velha, ha apreensões dela no ano de 1997, no Rio de Janeiro, ela é vendida numa especie de "combo" dois pacotes um para o crack e outro para a maconha, a delegada Valéria Aragão, titular da Dcod, explicou que os usuários usam primeiro o crack e depois usam a maconha, dessa forma o camarada perde a noção de espaço e tempo.
Segundo alguns médicos, isso não passa de uma jogada de marketing dos próprios traficantes para manter o mercado consumista da droga, pois a ideia de prolongar o efeito da droga é um mero mito !

O que acontece na verdade é que a maconha muda a percepção das cores, sons, taro, etc... E o crack deixa o cara bem estimulado, dessa forma ele perde a noção de tempo e espaço, e assim acha que o efeito esta sendo prolongado...

Não entre nessa onde de usar drogas só por que agora é modinha, isso destrói famílias, tira vidas e ainda te trás prejuízo. Uma boa dica, fique longe...


POLÍCIA APREENDE ZIRRÊ, DROGA QUE COMBINA CRACK E MACONHA


Presos e drogas apreendidas durante operação da Dcod
Foto: Divulgação


Três traficantes foram presos e diversos tipos de drogas, apreendidas, na tarde desta terça-feira, na comunidade Ficap, em Jardim América, na Zona Norte, durante uma operação da Delegacia de Combate às Drogas (Dcod). Os agentes encontraram uma droga conhecida como zirrê, craconha ou criptonita, uma mistura de crack com maconha, que potencializa o efeito de ambas as drogas.
Segundo a Dcod, os agentes foram até uma casa na Rua Phidias Távora, após investigações apontarem que ali funcionaria a central de distribuição de drogas da comunidade. No local, foram presos o gerente geral do tráfico da região, André de Queiroz Araújo, de 29 anos; além de Dargilan Nascimento de Lira, de 24; e Rafael do Nascimento, de 28.

Na residência, foram apreendidos 450 sacolés de maconha e seis tabletes da droga prensada, 400 sacolés e quatro pedras brutas de crack, 18 frascos de cheirinho da loló e 450 sacolés de cocaína. Além de 450 sacolés da droga zirrê.

A droga seria comercializada numa espécie de “combo” com duas embalagens, uma contendo crack e a outra, maconha. A delegada Valéria Aragão, titular da Dcod, explicou que os usuários queimam e aspiram o crack para depois fumar a maconha. Essa prática prolonga o efeito dos entorpecentes no organismo. No local, ainda foram apreendidas mais de mil munições de diversos calibres e três réplicas de fuzil.

Os três presos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, associação para o tráfico e posse de munição de uso restrito. Segundo a polícia, a droga era distribuída para as comunidades de Furquim Mendes e Dique.

PRIMEIRA APREENSÃO NO RIO FOI EM 1997

A psiquiatra Analice Gigliotti, chefe do setor de Dependência Química da Santa Casa de Misericórdia, explica que o consumo de zirrê pode provocar uma sensação em que o indivíduo fica super estimulado e perde a noção de tempo.

— A maconha muda a percepção de sentidos, de tempo, de som, de cores. O crack tem efeito estimulante do sistema nervoso central. O consumo dos dois pode fazer com que o indivíduo fique muito estimulado sem percepção de tempo e espaço. Isso de certa provocaria a sensação de ficar um maior tempo nesse estado — explica a médica, alertado para o perigo da combinação.

— O indivíduo acha que essa mistura faz menos mal por acreditar que a maconha é uma droga mais fraca, natural. A substância natural pode fazer tanto mal quanto a sintética, não faz diferença. Na verdade, ele está fumando crack da mesma maneira.

Uma das primeiras apreensões de zirrê no Rio aconteceu em outubro de 1997. Na época a combinação era conhecida apenas como craconha. A mistura dos dois entorpecentes foi uma das artimanhas utilizadas por traficantes para disseminar o uso de crack na cidade. A droga vinha em navios de Santos (SP) e era desembarcada por pequenas embarcações nas proximidades da Ilha do Fundão, onde criminosos instalaram um posto onde recebiam a carga de entorpecentes e redistribuíam para favelas cariocas.

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