A professora Delmary Primay, 60 anos, com a estátua de São Jorge depredada por um evangélico, em Sulacap Foto: Roberto Moreyra
Em breve, o cavalo de São Jorge da Praça Pardinho, em Sulacap, não ficará mais sozinho. Destruída e arrancada à força por um evangélico, a imagem do Guerreiro já foi restaurada e será recolocada numa grande inauguração, que será feita no próximo dia 23 de novembro. Moradores revoltados pela depredação do monumento, ocorrida no dia 25 de setembro, já comemoram a volta de seu São Jorge.
Era uma noite chuvosa quando Fábio Safira disse ter recebido um chamado do Senhor para que a imagem fosse destruída. Como o monumento é cercado por grades, ele usou uma escada para ter acesso à imagem. Primeiro, tentou arrancar a cabeça com uma pedra. Depois, com a ajuda de uma barra de ferro, jogou São Jorge ao chão e arrancou a cabeça.
Era uma noite chuvosa quando Fábio Safira disse ter recebido um chamado do Senhor para que a imagem fosse destruída. Como o monumento é cercado por grades, ele usou uma escada para ter acesso à imagem. Primeiro, tentou arrancar a cabeça com uma pedra. Depois, com a ajuda de uma barra de ferro, jogou São Jorge ao chão e arrancou a cabeça.
Antes de ir embora, levando a cabeça como se fosse um troféu, ele subiu no cavalo e começou a gritar frases desconexas. Um morador que passava pelo local viu a cena e decidiu chamar policiais militares que estavam próximos. Fábio foi levado à 33ª DP (Realengo), onde foi autuado pelo crime de preconceito de raça, etnia, religião ou procedência nacional. Ele está preso em uma penitenciária, em Japeri, por se tratar de crime inafiançável.
No depoimento, ele admitiu que, por ser da religião evangélica, não tolera imagens de santos. O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto decidiu autuar o acusado no crime de intolerância Religiosa e não por danos ao patrimônio.
— Esse tipo de manifestação não deve ser nunca tolerável. Cada um tem o direito de se manifestar religiosamente da maneira que quiser — afirmou.
FONTE: Imagem depredada de São Jorge volta a Sulacap
No depoimento, ele admitiu que, por ser da religião evangélica, não tolera imagens de santos. O delegado Carlos Augusto Nogueira Pinto decidiu autuar o acusado no crime de intolerância Religiosa e não por danos ao patrimônio.
— Esse tipo de manifestação não deve ser nunca tolerável. Cada um tem o direito de se manifestar religiosamente da maneira que quiser — afirmou.
FONTE: Imagem depredada de São Jorge volta a Sulacap