O aumento na demanda por táxis no fim de ano faz crescer também o número de irregularidades cometidas contra os passageiros nas ruas do Rio. A Secretaria municipal de Transportes (SMTR) e o Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Rio de Janeiro (Ipem-RJ) garantem que a fiscalização contra os maus motoristas já está intensificada. Mas, para não ficar no prejuízo, cariocas e turistas precisam ter atenção reforçada.
— Em dezembro, aumenta o fluxo de turistas na cidade. E os próprios cariocas usam mais táxi, por causa das festas e das compras de fim de ano. As irregularidades aumentam junto com a demanda — diz Soraya Santos, presidente do Ipem-RJ — órgão responsável por fazer a vistoria dos taxímetros.
As principais irregularidades são as cobranças indevidas e a recusa de motoristas em fazer trajetos curtos em horários de grande procura. Mas, segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas do Município do Rio, Luis Antonio Barbosa, o perigo maior são os piratas. Estimativas do sindicato mostram que há, pelo menos, 4 mil ilegais nas ruas da cidade, rodando, principalmente, à noite. O número equivale a 12,5% da frota total de táxis, de 32 mil, conforme dados da SMTR.
— Está diminuindo a quantidade de piratas, por causa das fiscalizações. Mas ainda são muitos. É preciso ter cuidado e ficar atento a detalhes como selo de vistoria e cartão de identificação. E sempre exigir que o taxímetro esteja ligado — diz Luis Antonio Barbosa.
O taxista Carlos Alberto Soares, de 47 anos e 22 deles na praça, reclama da concorrência desleal dos piratas e também dos motoristas que, mesmo regulares, cometem abusos contra o passageiro.
— Eles causam má impressão e desconfiança. Isso é ruim para toda a categoria, porque cria uma imagem de que os taxistas são desonestos — afirma Carlos Alberto.
Bandeira 1: A tarifação inicial dos táxis é de R$ 4,40 mais R$ 1,60 por quilômetro rodado.
Bandeira 2: Diariamente das 21h às 6h e aos domingos e em feriados, durante o dia inteiro, o valor inicial também é de R$ 4,40, mas o quilômetro rodado passa a custar R$ 1,92.
Subidas: As tarifas de bandeira 2 também podem ser cobradas, em qualquer horário, nos trajetos com subidas íngremes, como a Serra Grajaú-Jacarepaguá, e em períodos autorizados pela prefeitura, como o mês de dezembro e no Carnaval.
Espera: A cada hora de espera ou com o táxi parado no trânsito, a taxa cobrada no taxímetro é de R$ 20,16. Cada minuto parado equivale a R$ 0,34.
Bagagem: Os taxistas podem cobrar R$ 1,60 por cada bagagem ou caixa, com dimensões a partir de 60cm por 30cm, colocada no porta-malas.
Tabela: Os taxistas que ainda não fizeram a aferição podem atualizar o valor do taxímetro com base na tabela exposta no vidro ao lado do passageiro.
Aferição: Para saber se já foi feita a vistoria do Ipem-RJ, basta ver se há o selo do órgão no vidro dianteiro. Além disso, o taxímetro aferido começa a rodar em R$ 4,40. Se começar em R$ 4,30, ele está desatualizado, e a tabela deverá ser usada.
Calendário: A previsão é que até a primeira semana de dezembro todos os 32 mil táxis do Rio estejam com o taxímetro aferido. Até o momento, já foi concluída a vistoria dos carros que tenham placa de final zero até cinco.
Recusa: O taxista não pode recusar corridas, exceto nos casos em que elas representem algum risco ou dano material, como transporte de animais de estimação, de passageiros com trajes de banho e para áreas de risco.
Convencionais: No Rio, eles são amarelos, com uma faixa azul, e podem ou não pertencer a alguma cooperativa. Os veículos comuns podem levar, no máximo, quatro passageiros por vez.
Especiais: Os veículos especiais exibem cores diferentes do amarelo na lataria, pertencem obrigatoriamente a alguma cooperativa e têm tarifação mais alta: R$ 5,85 a bandeirada além de R$ 2,80 por quilômetro rodado.
Intermunicipal: Os táxis só podem pegar passageiros em seus municipios de origem. Carros de Niterói, por exemplo, não podem ser solicitados por quem está no Rio. As cores dos veículos variam conforme cada município. Em Niterói, por exemplo, é azul. Em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, branco. Em Itaguaí, amarelo com uma faixa vermelha.
Telefone: O Ipem-RJ informa, pelo telefone 0800-282-3040, se o táxi já fez a aferição do taxímetro ou mesmo se está em situação regular no Detran-RJ e na prefeitura. Basta informar a placa do veículo
Internet: A Secretaria de Transporte tem um link em que é possível verificar se o táxi é regular ou pirata, conforme o número da placa. É preciso acessar o www.rio.rj.gov.br e escolher a opção "SMTR", no menu lateral esquerdo. Em seguida, escolha "Táxi Online" e, por fim, "Consulta de cadastro".
Simulação: Pelo site www.tarifadetaxi.com, é possível simular uma corrida de táxi e descobrir o custo, conforme a quilometragem percorrida
Há uma série de itens que devem ser observados pelo passageiro na hora de saber se o táxi é realmente regular:
Placa: Tem que ser vermelha, com as letras e os números em branco;
Selo do Ipem: Fica colado no vidro dianteiro, com o ano da aferição e o número de identificação.
— Em dezembro, aumenta o fluxo de turistas na cidade. E os próprios cariocas usam mais táxi, por causa das festas e das compras de fim de ano. As irregularidades aumentam junto com a demanda — diz Soraya Santos, presidente do Ipem-RJ — órgão responsável por fazer a vistoria dos taxímetros.
Irregularidades
As principais irregularidades são as cobranças indevidas e a recusa de motoristas em fazer trajetos curtos em horários de grande procura. Mas, segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas do Município do Rio, Luis Antonio Barbosa, o perigo maior são os piratas. Estimativas do sindicato mostram que há, pelo menos, 4 mil ilegais nas ruas da cidade, rodando, principalmente, à noite. O número equivale a 12,5% da frota total de táxis, de 32 mil, conforme dados da SMTR.
— Está diminuindo a quantidade de piratas, por causa das fiscalizações. Mas ainda são muitos. É preciso ter cuidado e ficar atento a detalhes como selo de vistoria e cartão de identificação. E sempre exigir que o taxímetro esteja ligado — diz Luis Antonio Barbosa.
O taxista Carlos Alberto Soares, de 47 anos e 22 deles na praça, reclama da concorrência desleal dos piratas e também dos motoristas que, mesmo regulares, cometem abusos contra o passageiro.
— Eles causam má impressão e desconfiança. Isso é ruim para toda a categoria, porque cria uma imagem de que os taxistas são desonestos — afirma Carlos Alberto.
VEJA AS DICAS
QUANTO PAGAR
Bandeira 1: A tarifação inicial dos táxis é de R$ 4,40 mais R$ 1,60 por quilômetro rodado.
Bandeira 2: Diariamente das 21h às 6h e aos domingos e em feriados, durante o dia inteiro, o valor inicial também é de R$ 4,40, mas o quilômetro rodado passa a custar R$ 1,92.
Subidas: As tarifas de bandeira 2 também podem ser cobradas, em qualquer horário, nos trajetos com subidas íngremes, como a Serra Grajaú-Jacarepaguá, e em períodos autorizados pela prefeitura, como o mês de dezembro e no Carnaval.
Espera: A cada hora de espera ou com o táxi parado no trânsito, a taxa cobrada no taxímetro é de R$ 20,16. Cada minuto parado equivale a R$ 0,34.
Bagagem: Os taxistas podem cobrar R$ 1,60 por cada bagagem ou caixa, com dimensões a partir de 60cm por 30cm, colocada no porta-malas.
Tabela: Os taxistas que ainda não fizeram a aferição podem atualizar o valor do taxímetro com base na tabela exposta no vidro ao lado do passageiro.
Aferição: Para saber se já foi feita a vistoria do Ipem-RJ, basta ver se há o selo do órgão no vidro dianteiro. Além disso, o taxímetro aferido começa a rodar em R$ 4,40. Se começar em R$ 4,30, ele está desatualizado, e a tabela deverá ser usada.
Calendário: A previsão é que até a primeira semana de dezembro todos os 32 mil táxis do Rio estejam com o taxímetro aferido. Até o momento, já foi concluída a vistoria dos carros que tenham placa de final zero até cinco.
Recusa: O taxista não pode recusar corridas, exceto nos casos em que elas representem algum risco ou dano material, como transporte de animais de estimação, de passageiros com trajes de banho e para áreas de risco.
TIPOS DE TÁXI
Convencionais: No Rio, eles são amarelos, com uma faixa azul, e podem ou não pertencer a alguma cooperativa. Os veículos comuns podem levar, no máximo, quatro passageiros por vez.
Especiais: Os veículos especiais exibem cores diferentes do amarelo na lataria, pertencem obrigatoriamente a alguma cooperativa e têm tarifação mais alta: R$ 5,85 a bandeirada além de R$ 2,80 por quilômetro rodado.
Intermunicipal: Os táxis só podem pegar passageiros em seus municipios de origem. Carros de Niterói, por exemplo, não podem ser solicitados por quem está no Rio. As cores dos veículos variam conforme cada município. Em Niterói, por exemplo, é azul. Em Duque de Caxias e Nova Iguaçu, branco. Em Itaguaí, amarelo com uma faixa vermelha.
DÚVIDAS E DENÚNCIAS
Telefone: O Ipem-RJ informa, pelo telefone 0800-282-3040, se o táxi já fez a aferição do taxímetro ou mesmo se está em situação regular no Detran-RJ e na prefeitura. Basta informar a placa do veículo
Internet: A Secretaria de Transporte tem um link em que é possível verificar se o táxi é regular ou pirata, conforme o número da placa. É preciso acessar o www.rio.rj.gov.br e escolher a opção "SMTR", no menu lateral esquerdo. Em seguida, escolha "Táxi Online" e, por fim, "Consulta de cadastro".
Simulação: Pelo site www.tarifadetaxi.com, é possível simular uma corrida de táxi e descobrir o custo, conforme a quilometragem percorrida
PARA NÃO EMBARCAR NUM PIRATA
Há uma série de itens que devem ser observados pelo passageiro na hora de saber se o táxi é realmente regular:
Placa: Tem que ser vermelha, com as letras e os números em branco;
Selo do Ipem: Fica colado no vidro dianteiro, com o ano da aferição e o número de identificação.
Selo da SMTR: Colado no vidro dianteiro, mostra que o táxi está regular na prefeitura;
Identificação: O cartão de identificação deve ficar em local de fácil visualização, com a foto e os dados do motorista;
Taxímetro: Tem que ter um lacre do Ipem-RJ, mostrando que não houve adulteração, e o selo do Inmetro;
Bigurrilho: Os veículos devem ter a sinalização no teto. Se estiver acesa, o táxi está vazio. Se estiver piscando, ele não está disponível, mesmo que esteja sem passageiro.