domingo, 5 de julho de 2015

SER POLICIAL 24 HORAS POR DIA

Na semana passada, acontecimentos de pura ação policial chamaram atenção da coletividade carioca.

Poderia ser um dos inúmeros casos de confronto entre policial e bandidos que, infelizmente, a cidade se depara com pesar.

Um policial civil era passageiro em um ônibus, cheio de pessoas que pretendiam chegar com tranquilidade ao seu destino, quando três bandidos que estavam no interior começaram a surrupiar todos, levando seus pertences.

Um clima de nervosismo e pavor se espalhou pelo ônibus. Passageiros e motorista, assustados, atendiam ao comando dos bandidos e torciam que logo fossem embora, para que pudessem voltar a respirar com alívio.

Todavia, como uma providência divina, dentro do ônibus existia um passageiro especial, que de vestes comuns observava a ação dos bandidos. Sua assimilação da realidade era diferente, apesar da tensão do momento. Manteve a calma, a lucidez, e fez a mente girar com sagacidade, para conseguir arquitetar uma forma de impedir o sucesso dos bandidos. Era um policial. Era um policial 24horas por dia e não, simplesmente, um trabalhador de expediente.

Ele não fugiu ao juramento que fez à sociedade e ao Estado, quando ingressou na carreira, de sempre proteger os indefesos. Com coragem e plena visualização do cenário do crime, esperou o momento oportuno para agir e cessar aquela injusta agressão, sem colocar em risco sua vida e das demais pessoas.

Um policial de verdade não pode se dar ao luxo de "não esquentar" ou "deixar para lá", pois não pode se omitir. Seja de dia ou de noite, ele é um representante do Estado, razão pela qual deverá estar vigilante na preservação da ordem e paz social.

Isso não significa que deverá agir com precipitação e riscos desnecessários. Podendo agir, aja! Caso contrário, devido às circunstâncias, caberá ao policial buscar apoio ou avisar as forças de segurança sobre o acontecimento criminoso. Tal comportamento a sociedade agradece e enaltece.

Bem diz um refrão do hino da Polícia Militar do Rio de Janeiro: "Ser policial é, sobretudo, uma razão de ser. É, enfrentar a morte, mostrar-se um forte no que acontecer".

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