Bruno Fernandes das Dores de Souza, goleiro do Flamengo, pode ser preso a qualquer momento. No fim da noite desta terça-feira, o coordenador da 1ª Central de Inquéritos, promotor Homero das Neves Freitas Filho, pediu à Justiça a decretação da prisão temporária do jogador e de seu amigo Luiz Henrique Ferreira Romão, vulgo Macarrão. O MP pediu também a apreensão do menor púbere X., de 17 anos, que teria participado da ação. O pedido foi entregue ao plantão judiciário no Fórum do Centro da cidade, sendo analisado neste momento pelo magistrado de plantão.
Nesta terça-feira, o menor púbere X., de 17 anos, primo de Bruno, confessou à Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, num depoimento que durou mais de oito horas, ter sequestrado, em companhia de mais duas pessoas — entre elas, Macarrão — a modelo Eliza Samudio.
Durante uma discussão, ele teria agredido Eliza com duas coronhadas. Mãe de uma criança de 4 meses, que seria filha do goleiro, Eliza, segundo depoimento do menor, foi levada para um cativeiro em Minas Gerais e, depois, morta.
O adolescente contou à polícia que levou Eliza à força de um hotel na Barra para Minas. Para isso, ele teria contado com a ajuda de Macarrão, amigo do goleiro, e de uma terceira pessoa, identificada apenas como Sérgio. Este último estava dirigindo o Ranger Rover de propriedade de Bruno, enquanto o menor púbere X. permanecia escondido, com uma pistola, no banco traseiro do carro.
O jovem contou que, como Eliza tentou resistir, levou duas coronhadas. Ela foi levada para o sítio de Bruno, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O local teria servido de cativeiro da modelo.
— Vocês resolvam isso aí.
A denúncia da participação do menor no crime surgiu da entrevista de um homem, morador de São Gonçalo, dada à Rádio Tupi. Ele revelou à radio carioca detalhes sobre o desaparecimento da ex-namorada do goleiro Bruno.
Nesta terça-feira, o menor púbere X., de 17 anos, primo de Bruno, confessou à Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro, num depoimento que durou mais de oito horas, ter sequestrado, em companhia de mais duas pessoas — entre elas, Macarrão — a modelo Eliza Samudio.
Durante uma discussão, ele teria agredido Eliza com duas coronhadas. Mãe de uma criança de 4 meses, que seria filha do goleiro, Eliza, segundo depoimento do menor, foi levada para um cativeiro em Minas Gerais e, depois, morta.
O adolescente contou à polícia que levou Eliza à força de um hotel na Barra para Minas. Para isso, ele teria contado com a ajuda de Macarrão, amigo do goleiro, e de uma terceira pessoa, identificada apenas como Sérgio. Este último estava dirigindo o Ranger Rover de propriedade de Bruno, enquanto o menor púbere X. permanecia escondido, com uma pistola, no banco traseiro do carro.
O jovem contou que, como Eliza tentou resistir, levou duas coronhadas. Ela foi levada para o sítio de Bruno, em Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O local teria servido de cativeiro da modelo.
‘Resolvam isso aí’
O menor contou ainda que o filho de Eliza estava no carro quando a mãe levou as coronhadas. Segundo o depoimento do menor púbere, Bruno viu Eliza no sítio e teria dito a ele e a Macarrão a seguinte frase: — Vocês resolvam isso aí.
A denúncia da participação do menor no crime surgiu da entrevista de um homem, morador de São Gonçalo, dada à Rádio Tupi. Ele revelou à radio carioca detalhes sobre o desaparecimento da ex-namorada do goleiro Bruno.
O caso
Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho do fluente ano, quando teria saído do Rio de Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano passado, a estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava grávida do goleiro e que ele a teria agredido para que ela tomasse remédios abortivos para interromper a gravidez.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas dizendo que Eliza teria sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio de propriedade do jogador. Durante a investigação, testemunhas confirmaram à polícia que viram Eliza, o filho e Bruno na propriedade.
Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, de 4 meses, estaria lá. A atual mulher do goleiro, Dayane Rodrigues do Carmo Souza, negou a presença da criança na propriedade.
No entanto, durante o depoimento dos funcionários do sítio, um dos amigos de Bruno afirmou que Dayane havia entregado o menino na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves, onde foi encontrado. Por ter mentido à polícia, Dayane Souza foi presa. Contudo, no dia seguinte foi colocada em liberdade. O goleiro do Flamengo e a mulher negam as acusações de que estariam envolvidos no desaparecimento de Eliza.