sexta-feira, 4 de junho de 2010

Asteroide está a caminho da Terra e pode colidir em 2014

Um asteroide de pouco mais de um quilômetro de diâmetro estaria a caminho da Terra e poderia colidir com o planeta em 21 de março de 2014, segundo astrônomos da agência britânica responsável pelo monitoramento de objetos potencialmente perigosos para o planeta. Mas, ao menos na estatística, não parece ser o fim do mundo --a chance de uma colisão catastrófica é de apenas uma em 250 mil.

Chamado de 2003 QQ47, o asteroide se aproxima da Terra a uma velocidade de 32 km/s, o equivalente a 115 mil km/h. Com 1,2 quilômetro de diâmetro, ele tem um décimo da massa do meteorito que, acredita-se, levou à morte dos dinossauros há 65 milhões de anos.

O 2003 QQ47 será monitorado de perto pelas agências espaciais do hemisfério norte nos próximos dois meses. Segundo os astrônomos, as chances de impacto podem cair ainda mais conforme mais dados forem coletados. O alerta foi emitido pelo órgão depois que o asteroide foi avistado pela primeira vez, no Novo México (EUA).

O impacto de um corpo celeste dessas dimensões seria equivalente à explosão de 20 milhões de bombas atômicas semelhantes às lançadas pelos Estados Unidos contra Hiroshima há quase 60 anos, segundo um porta-voz do Centro de Informação sobre Objetos Próximos à Terra, no Reino Unido.

Asteroides como o 2003 QQ47 são pedaços de pedra que restaram após a formação do Sistema Solar, há 4,5 bilhões de anos. A maioria deles orbita o Sol em um cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter, a uma distância segura da Terra. Mas a influência gravitacional de planetas gigantes como Júpiter pode arrancar estes objetos de suas órbitas originais e lançá-los no espaço.

No site do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa (agência espacial norte-americana), há um simulador que mostra as órbitas da Terra e do asteroide no decorrer do tempo.

Com agências internacionais 
 
Fonte:  http://www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia/ult306u495992.shtml



NASA descobre planeta com moléculas orgânicas

Os cientistas da agência espacial NASA, detectaram moléculas básicas necessárias para a existência de actividade biológica num planeta gasoso, externo ao Sistema Solar.

De acordo com o centro tecnológico norte-americano Jet Propulsion Laboratory (JPL), este pode ser um grande avanço na descoberta de planetas onde é possível existir vida.

A agência espacial emitiu um comunicado onde explicita que o planeta não é habitado mas possui actividade química que, caso ocorresse num planeta rochoso como a Terra, poderia indicar a presença de vida.

'Este é o segundo planeta, fora do Sistema Solar, onde conseguimos descobrir água, metano e dióxido de carbono, elementos vitais para que existam processos biológicos em planetas habitados', clarifica Mark Swain, cientista do JPL, acrescentando que a a detecção destes compostos em exoplanetas 'coloca a possibilidade de encontrar moléculas similares às responsáveis pelo aparecimento de vida'.

O planeta foi identificado como HD 209458b, um corpo gasoso maior que Júpiter, encontrando-se em órbita de uma estrela a 150 anos-luz, na constelação de Pégasus.

Em Dezembro de 2008, os cientistas do JPL tinham já descoberto dióxido de carbono num exoplaneta gasoso do tamanho de Júpiter, o qual recebeu o nome HD 189733b.A presença de moléculas orgânicas foi detectada com uma câmara de infravermelhos existentes no telescópio espacial Hubble. O espectrómetro existente noutro satélite, o Spitzer, mediu a quantidade de moléculas existentes.
 
Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021&contentid=C0C144AD-2387-4C7E-B56B-1F286ABC4C59