Seis empresários da construção civil, acusados de envolvimento com o tráfico de drogas de Manguinhos e Jacarezinho, foram presos nesta quarta-feira pela 21ª DP (Bonsucesso), Brasília, Campo Grande (Mato Grosso do Sul) e São Paulo durante a Operação Sem Fronteiras. Segundo as investigações, o grupo financiava o tráfico e usava as empresas para lavar dinheiro do crime.
Traficantes das duas favelas seriam a conexão entre os empresários e fornecedores de drogas no Paraguai e Bolívia. Só em Brasília, um prédio inteiro, pertencente a uma construtora, foi revistado pelos agentes. Ao longo das investigações, foram apreendidos documentos que comprovam a ligação dos presos com o tráfico. Um dos acusados tem prisão decretada no Paraguai e será levado para lá. Os detidos em Brasília chegaram nesta quarta-feira ao Rio.
As investigações começaram a partir da identificação de 30 criminosos, alguns deles flagrados por O DIA em fevereiro fortemente armados nas avenidas Dom Hélder Câmara e dos Democráticos. Nas imagens, traficantes aparecem de fuzil com mira a laser e, por isso, receberam o apelido de Bando da Luz Vermelha (referente ao facho do laser). Jovens também foram flagrados consumindo cocaína no meio da rua. A poucos metros dali, será instalada a Cidade da Polícia, que vai concentrar todas as delegacias especializadas. O prédio possui marcas de tiros.
Os traficantes identificados estão com mandado de prisão expedidos, entre eles o chefe do tráfico de Manguinhos Fábio Pinto dos Santos, o Fabinho São João, já preso. O bandido foi pego em Balneário Camboriú (SC), ano passado, e transferido nove meses depois para penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), com outros nove chefões do tráfico no Rio.
Ainda de acordo com a polícia, com a prisão de Fabinho, o tráfico passou a ser administrado por seu gerente, conhecido como Daniel Papai. Do outro lado da rua, no Jacarezinho, Nilsson Roger da Silva de Freitas, o Roger, é quem dá as cartas, contando com a colaboração de uma mulher, Sandra Helena Ferreira Gabriel, a Sandra Sapatão.
Traficantes das duas favelas seriam a conexão entre os empresários e fornecedores de drogas no Paraguai e Bolívia. Só em Brasília, um prédio inteiro, pertencente a uma construtora, foi revistado pelos agentes. Ao longo das investigações, foram apreendidos documentos que comprovam a ligação dos presos com o tráfico. Um dos acusados tem prisão decretada no Paraguai e será levado para lá. Os detidos em Brasília chegaram nesta quarta-feira ao Rio.
As investigações começaram a partir da identificação de 30 criminosos, alguns deles flagrados por O DIA em fevereiro fortemente armados nas avenidas Dom Hélder Câmara e dos Democráticos. Nas imagens, traficantes aparecem de fuzil com mira a laser e, por isso, receberam o apelido de Bando da Luz Vermelha (referente ao facho do laser). Jovens também foram flagrados consumindo cocaína no meio da rua. A poucos metros dali, será instalada a Cidade da Polícia, que vai concentrar todas as delegacias especializadas. O prédio possui marcas de tiros.
Chefões
Os traficantes identificados estão com mandado de prisão expedidos, entre eles o chefe do tráfico de Manguinhos Fábio Pinto dos Santos, o Fabinho São João, já preso. O bandido foi pego em Balneário Camboriú (SC), ano passado, e transferido nove meses depois para penitenciária federal de segurança máxima de Campo Grande (MS), com outros nove chefões do tráfico no Rio.
Ainda de acordo com a polícia, com a prisão de Fabinho, o tráfico passou a ser administrado por seu gerente, conhecido como Daniel Papai. Do outro lado da rua, no Jacarezinho, Nilsson Roger da Silva de Freitas, o Roger, é quem dá as cartas, contando com a colaboração de uma mulher, Sandra Helena Ferreira Gabriel, a Sandra Sapatão.